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domingo, 2 de outubro de 2011

Mulheres de Fibra de Trindade - Paraty/RJ

Venho, com felicidade e orgulho, apresentar as "Mulheres de Fibra de Trindade", movimento que nasceu de meu trabalho voluntário em parceria com o Instituto Colibri, que abraçou a proposta do trabalho social como parte das ações da primeira edição do Paraty Eco Fashion, acontecido no ínicio do mês de agosto/2011 na cidade de Paraty/ RJ.




Durante os três dias que antecederam o evento, desenvolvi a capacitação com um grupo de mulheres de Trindade, bairro em Paraty, e as criações resultantes do aprendizado, foram apresentadas na exposição "Novo Olhar", durante os dias do Paraty Eco Fashion.

A idéia de incorporar o sisal, fibra natural que tem o Brasil como maior produtor mundial, às minhas criações em biojóias, vem desde o ano de 2008, quando recebi a informação de que o ano seguinte seria o Ano Internacional das Fibras Naturais, por decisão da ONU, como forma de promover o aumento do consumo das fibras e, por consequencia, melhorar a qualidade de vida de milhões de famílias que dependem da produção das fibras para sobreviver, assim, foi a partir do ano de 2009 que iniciei o trabalho social voluntário, promovendo capacitação de biojóias em fibras naturais para comunidades e projetos sociais, trabalho possível graças à parceria com a Sisalsul, indústria de fibras naturais que vem, desde o princípio, apoiando meu trabalho e experimentos, doando as fibras usadas durante e pós capacitações desenvolvidas, como forma de incentivar o início da produção e sustentabilidade de cada grupo envolvido.
Além do apoio fundamental do Instituto Colibri/ Paraty Eco Fashion e da Sisalsul, o trabalho desenvolvido com as mulheres de Trindade recebeu total apoio da Associação de Moradores de Trindade.

Um dos maiores desafios na realização de um trabalho social é a continuidade depois do primeiro momento de euforia pelo aprendizado, por isso, o caso das Mulheres de Fibra de Trindade tem sido surpreendentemente maravilhoso, pois mesmo com toda distância geográfica que separa as cidades de Paraty/Trindade e Recife, ainda assim tem sido possível acompanhar "de perto" o desenvolvimento do trabalho do grupo, mas sem a necessidade de interferir no processo criativo, pois as criadoras se superaram na criação das biojóias em fibras naturais, agregando novos materiais e desenvolvendo peças belíssimas e inusitadas, razão de profundo orgulho para mim.







E é com esse sentimento de vitória por ver a conquista da liberdade criativa das Mulheres de Fibra de Trindade, que venho mostrar um pequeno resumo da coleção que estão desenvolvendo, apresentadas através das imagens de Ingrid Le Van, fotógrafa voluntária.
Tudo é possível aos seres de boa vontade. Viva as Mulheres de Fibras de Trindade.
















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