Gente, é impressionante como a vida tem estado cada mais mais rápida. Dia desses eu vim aqui para divulgar a Fenearte - Feira Nacional de Negócios do Artesanato. Volto agora, depois de quase dez dias que acabou, já me preparando para dois novos eventos nacionais.
Não tive tempo de parar e como tinha que atender minha nova cliente da Austrália, no dia seguinte ao final da feira, já estava a postos, produzindo peças que despachei ontem, assim, com alegria, comunico a vocês que em pouco tempo, as meninas australianas também estarão usando biojóias made in Brazil. Adoro!!!.
Pois bem, voltando a falar da Fenearte. Sem dúvida, foi a melhor das três edições que participei e isso não é uma opinião somente minha. A feira foi lindíssima e muito bem estruturada, salvo o calor quase insuportável (ela cresceu 30% neste ano, mas o Centro de Convenções não ampliou o sistema de refrigeração e isso foi o grande ponto negativo, muita gente irritada com o desconforto provocado pelo calor,acabava indo embora mais cedo).
Meus amigos expositores, vizinhos de stand, todos eram unanimidade em relação ao sucesso da feira, estimulado pela economia aquecida de Pernambuco.
Meu stand, achei lindinho e foi bastante elogiado. Adorei, porque tenho esse tipo de preocupação, fazer bonito para meu cliente, visitante, preocupação que ainda falta na maioria dos expositores e o resultado, claro, reflete positivamente nas vendas. O que achei bacana neste ano é que resolvi não gastar e ainda assim, fazer bonito, então, escolhi recliclar e reaproveitar o que tinha em casa. Ficou assim: os quadros (fotos de minhas peças) que usei ano passado, usei novamente neste ano, somente acrescentando novas imagens da matéria prima natural e o ambiente onde elas se reproduzem. Restaurei as molduras das fotos antigas com o mesmo processo do ano anterior, usando os talos das esteira de piripiri e a base que usei para novas imagens foi folhas de isopor que tinha guardadas em casa. As cortinas pretas que cobri todas as paredes do stand, foram recicladas cortinas antigas de minha casa. As malhas coloridas que deram um toque alegre aqui e alí, foram também reaproveitadas de um evento acontecido há dois anos passados. As helicônias, flores que amo, essas sim, todas fresquinhas, lindíssimas e que, para minha diversão, ainda escuto muita gente se referindo a elas assim: "-Ai, que coisa linda, parecem de plástico". Eu, que antes me irritava com esse tipo de afirmação, hoje mais serena, explico que as de plástico é que se parecem com as naturais..rsrs.
No meu stand, um espaço foi dedicado a expor os trabalhos produzidos pelas meninas do Rendarte e o sucesso de vendas foram os agulheiros produzidos pela Cristina, uma das integrantes do projeto.
Comigo, recebendo nossos amigos, clientes, visitantes, estavam a Marcinha Ramos e o Lima, artesão de mão cheia, que é responsável pela produção dos anéis, pulseiras e os cortes das madeiras que uso na minha coleção Primitiva. Formamos um time dos bons e tivemos ao longo dos dez dias de feira, uma sintonia e harmonia fantásticas.
Então, como tenho mais um post para colocar aqui, vou sintetizar os 10 dias de feira com algumas imagens. E se você, por alguma razão, não pôde ir neste ano, não perca no próximo, a feira é, definitivamente, o colírio para os olhos.
Beijo!
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